“A ascensão das criaturas místicas: o surpreendente segredo por trás da Europa!”

A Europa desafia os Estados Unidos?

Segundo um relatório da Creandum, a Europa está se tornando um líder no setor de tecnologia, deixando para trás sua antiga posição de outsider. A empresa de capital de risco europeia publicou o relatório em parceria com a Dealroom para comemorar seu 20º aniversário. Indicadores como o número de unicórnios, captação de recursos e valorização de startups mostram que o continente agora é um jogador importante no cenário global.

O relatório revela que a participação da Europa no capital de risco global aumentou de 5% em 2002 para 20% em 2022. Além disso, um terço dos recursos para startups é levantado na Europa. Ao longo dos últimos 20 anos, os investimentos em capital de risco na região aumentaram de menos de 1 bilhão de dólares para 92 bilhões de dólares. O montante levantado por empresas de capital de risco na Europa aumentou 100 vezes nesse mesmo período. A valorização total das empresas de tecnologia europeias é de 2,5 trilhões de dólares.

A Europa está no caminho certo para se tornar um líder global em tecnologia?

Uma das informações mais relevantes do relatório é a quantidade de unicórnios na Europa. Segundo a Creandum e a Dealroom, há 514 unicórnios distribuídos em 65 cidades e 25 países europeus. Entre 2014 e o presente, o número de unicórnios europeus aumentou 88%, enquanto nos Estados Unidos o aumento foi de 55%. Isso coloca a Europa à frente dos EUA na criação de unicórnios.

O relatório também destaca que a Europa tem potencial para se tornar um líder na tecnologia nos próximos 20 anos. O continente conta com 40% mais desenvolvedores do que os Estados Unidos e os estudantes europeus demonstram mais interesse em cursos científicos do que os estudantes americanos. Além disso, a Europa está bem posicionada em áreas como inteligência artificial, tecnologia climática, saúde e fintech.

De acordo com uma publicação da Dealroom, a Europa possui todos os elementos necessários para liderar a tecnologia nas próximas duas décadas: experiência em capital de risco, empreendedores experientes formados em empresas como Spotify e Klarna, além de uma forte base de talentos em engenharia e ciência. Metade dos melhores clusters científicos do mundo estão na Europa, que também investe tanto quanto a China e o restante do mundo em novas tecnologias.

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