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Poucos escolhem o errado
Em uma entrevista com os desenvolvedores de Baldur’s Gate 3, surgiu o tema do caminho do bem e do mal. O principal desenvolvedor e fundador do estúdio, Swen Vincke, falou sobre o que os dados do Early Access mostraram, em relação à escolha do jogador. Segundo Vincke, ele prefere não olhar para esses dados, pois eles vão influenciar nas decisões. O jogo conta com coisas muito específicas que são extremamente raras, sendo que apenas 0,00001% dos jogadores as verão. No entanto, Vincke afirmou que mesmo sendo um número tão pequeno, é assim que ele quer que o jogo seja.
Correndo, os desenvolvedores levam em consideração as decisões de cada jogador, sejam elas boas ou ruins, o que resulta em um maior investimento em cada detalhe do jogo. Isso significa que até mesmo passagens consideradas “extremamente más” recebem a mesma atenção que momentos no caminho do bem, embora sejam escolhidas por uma quantidade insignificante de jogadores.
Ser mau dá muito trabalho. Nós o colocamos no jogo porque era importante para nós realmente termos uma escolha. Toda decisão tem que levar a algum lugar.
Estatisticamente, a maioria das pessoas não joga mal de qualquer maneira. Se 95% do seu público-alvo joga bem e apenas 5% joga mal, o trabalho não vale a pena. Mas mesmo que sejam poucos, acho importante ter a escolha, senão as decisões não valem nada.
-Swen Vincke