Empresas cripto americanas estão procurando oportunidades no exterior devido à repressão regulatória do governo dos Estados Unidos. O braço norte-americano da Binance cancelou um acordo com a Voyager, enquanto a Coinbase lançou a Coinbase International, uma bolsa de derivativos criptográficos fora dos Estados Unidos, como medida proativa em resposta às crescentes pressões regulatórias.
De acordo com o JPMorgan, a repressão regulatória aumentou a pressão sobre as empresas de criptomoedas, mas ainda há incerteza sobre questões importantes, como o status do Ether (ETH) como um título, o que acabará afetando a demanda e a liquidez da criptomoeda. A repressão também dissuadiu os investidores institucionais de se envolverem com criptomoedas e, por causa disso, os investidores estão comprando ouro, em vez de Bitcoin (BTC), como uma proteção contra um possível cenário catastrófico na sequência do colapso do Banco do Vale do Silício.
O rali do Bitcoin parece ter sido impulsionado pela compra no varejo, e não por investidores institucionais, segundo o relatório. A maior criptomoeda ganhou 76% no acumulado do ano. Outro fator para o desempenho superior do Bitcoin foi o Bitcoin Ordinals, um novo protocolo que permite tokens não fungíveis (NFTs) a serem armazenados na blockchain do Bitcoin.
A repressão regulatória está desencorajando as empresas cripto americanas, assim como os investidores, a buscar oportunidades no exterior e adotar medidas proativas para lidar com as crescentes pressões regulatórias. Com cada vez mais incertezas sobre questões importantes na criptomoeda, como o status do Ether como um título, as empresas e investidores estão buscando novas estratégias para aderir ao mercado.