Nintendo anuncia a tão esperada sequência de A Lenda de Zelda: Breath of the Wild, intitulada Lágrimas do Reino. Desde o lançamento das primeiras imagens, alguns fãs se recusam a participar do entusiasmo em torno deste jogo, alegando que seria uma simples versão 1.5 de seu antecessor. A preocupação é compreensível, já que Breath of the Wild se tornou um fenômeno global e a Nintendo tem todo o interesse em surfar nesse sucesso sem precedentes optando por uma fórmula semelhante.
A franquia Zelda é conhecida por sua renovação constante, o que torna difícil estabelecer um ranking objetivo dos melhores jogos. Breath of the Wild foi um grande sucesso de vendas, com mais de 30 milhões de cópias vendidas. Para muitos fãs, o jogo é considerado um marco na história dos videogames e estabeleceu novos códigos em um gênero ainda assim bem estabelecido: o dos mundos abertos.
Apesar das críticas, a última apresentação de gameplay de Lágrimas do Reino foi reconfortante, com novidades implementadas aqui e ali, e a possibilidade dos jogadores modular sua experiência de jogo através dos poderes Grasp e Amalgam. Mas essa nova abordagem faz parte da abordagem inicial de Breath of the Wild, o que levanta dúvidas sobre a originalidade do novo jogo.
Competir com Breath of the Wild é um desafio quase impossível, já que é considerado um monumento inigualável. Mesmo jogos excelentes como Deus da Guerra: Ragnarok podem ficar à sombra da surpreendente obra de 2018. A menos que Lágrimas do Reino mude de rumo e ofereça uma aventura mais linear centrada na narrativa, é inevitável que o jogo fique à sombra de seu antecessor.
Apesar disso, a Nintendo pode surpreender novamente e oferecer uma experiência única e inovadora em Lágrimas do Reino. Ainda assim, é difícil não comparar o novo jogo com Breath of the Wild, que continua sendo um dos jogos mais impressionantes tanto em termos de técnica quanto de experiência de jogo. Lágrimas do Reino pode ser um excelente jogo, mas nunca terá a mesma aura que Breath of the Wild teve e continua a ter.