“A terrível verdade oculta sobre a lei de justiça: vigilância móvel, sua privacidade em risco!”

Assembleia Nacional aprova a possibilidade de ativar remotamente câmeras e microfones de dispositivos conectados

A Assembleia Nacional aprovou recentemente um artigo importante que permite a ativação remota de câmeras e microfones de smartphones, laptops e outros dispositivos conectados. Essa medida visa facilitar investigações criminais organizadas e casos de terrorismo.

Embora alguns vejam isso como uma ameaça à privacidade dos usuários, é importante ressaltar que essas medidas serão aplicadas apenas em casos específicos para evitar abusos. O artigo recebeu o apoio de 80 deputados, enquanto 24 votaram contra.

A justiça e as novas tecnologias

A aprovação deste artigo pela Assembleia Nacional levanta questionamentos sobre como a justiça está utilizando as novas tecnologias. Alguns se preocupam com uma possível vigilância excessiva, semelhante ao “Big Brother” descrito no livro “1984” de George Orwell.

No entanto, os defensores dessa medida afirmam que a ativação remota de dispositivos será permitida apenas em dois casos distintos. Em primeiro lugar, será possível rastrear a localização em tempo real em investigações de crimes puníveis com pelo menos 5 anos de prisão. Quanto à ativação de microfones e câmeras à distância e sem o conhecimento das pessoas envolvidas, isso só será possível em casos de terrorismo e crimes organizados.

De acordo com o Ministro da Justiça, Eric Dupond-Moretti, o segundo caso afeta apenas cerca de dez casos por ano, e terá um tempo limitado de duração. Será autorizado por 15 dias, podendo ser renovado uma vez pelo juiz de liberdade e detenção. Um juiz de instrução poderá renovar por até seis meses, mas inicialmente será limitado a dois meses.

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