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Grandes patrons restringem o tempo de tela para seus filhos
Os efeitos de uma exposição prolongada às telas em crianças são bem conhecidos. Podemos mencionar problemas na aprendizagem da linguagem, risco aumentado de sobrepeso e problemas de visão… É paradoxal, mas muitos grandes empresários que fizeram fortuna com a popularização dessas novas tecnologias mantêm seus próprios filhos longe das telas. Aqui estão três exemplos marcantes.
Bill Gates (Microsoft)
Em entrevista ao Daily Mirror em 2017, o fundador da Microsoft, Bill Gates, não hesitou. Ele limita ao máximo o tempo de tela de seus filhos antes de irem para a cama. E o bilionário acrescenta: “Não temos celulares na mesa quando fazemos uma refeição. Não demos celulares aos nossos filhos antes dos 14 anos e eles reclamaram que outras crianças tiveram mais cedo”.
Sundar Pichai (Google)
Sundar Pichai, CEO do Google, revelou ao New York Times que ele limita ao máximo o tempo de tela de sua família. Ele se referiu especialmente à televisão. O mesmo acontece com os smartphones e computadores da casa, que o executivo procura reduzir, inclusive para si mesmo quando não está no trabalho.
Além disso, Sundar Pichai destacou que ele mesmo cresceu na Índia sem televisão ou computador, mas isso não o impediu de se tornar o líder de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.
Tim Cook (Apple)
Tim Cook não tem filhos, mas tem sobrinhos, e ele faz questão de explicar a eles que o uso excessivo da tecnologia não é uma boa ideia: “Tenho sobrinhos aos quais estabeleço limites. Há certas coisas que eu não permitiria a eles. Eu não gostaria de vê-los em uma rede social”, explicou o executivo em janeiro de 2018 durante uma conferência. Ele segue os passos de seu antecessor Steve Jobs, que proibiu seus próprios filhos de usarem um iPad.
Se você quiser saber mais sobre os perigos para as crianças, pode reler nosso artigo sobre a “doença das telas”. Teorizado pela psiquiatra infantil Stéphanie Dauver, ela causa atraso no desenvolvimento, na motricidade e na linguagem em nossas amadas crianças loiras, além de grandes déficits de atenção. Nos piores casos, também é um “fator de desenvolvimento de uma forma de autismo”.