Coinbase obtém autorização para operar nas Bermudas, o que isso significa para o futuro das criptomoedas?

Coinbase recebe licença para operar como bolsa de ativos digitais nas Bermudas

A Coinbase, uma das principais bolsas de criptomoedas dos EUA, anunciou na quarta-feira que obteve uma Licença classe F da Bermuda Monetary Authority (BMA), permitindo à empresa operar como uma bolsa de ativos digitais naquele território. A notícia chega dois dias depois de o CEO da Coinbase, Brian Armstrong, indicar que a bolsa consideraria sair dos EUA se a regulamentação não se tornasse mais clara. A Coinbase ainda não informou quais serviços oferecerá nas Bermudas por meio desta licença.

“Embora estejamos entusiasmados com a parceria com a BMA e por termos obtido com sucesso a licença Classe F nesta jurisdição regulatória de alto nível, nada a anunciar hoje sobre nossos planos futuros de oferecer serviços por meio desta licença”, disse um porta-voz da Coinbase à CoinDesk.

A bolsa de criptomoedas também anunciou que, como parte de sua “expansão internacional de 8 semanas”, dobrará seus investimentos no mercado canadense. A empresa contratou recentemente Lucas Matheson como diretor do país e assinou um Compromisso de Pré-Registro (PRU), que é considerado um trampolim no caminho para se tornar uma bolsa registrada naquele país.

A Coinbase possui uma forte presença global, com escritórios em vários países, incluindo Canadá, Reino Unido e Japão. A empresa tem enfrentado desafios regulatórios nos EUA, onde a falta de clareza sobre as leis e regulamentos das criptomoedas tem deixado muitos empreendedores incertos sobre como e se devem seguir adiante.

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