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Google abandona os projetos de realidade aumentada
O Google já abandonou os Google Glass e também interrompeu o desenvolvimento de outro produto de realidade aumentada chamado “Iris”. A empresa de Mountain View mudou sua estratégia para se concentrar no software e pretende oferecer um equivalente do Android para AR/VR.
Embora tenha abandonado os Google Glass, o Google ainda está interessado em realidade aumentada. Em janeiro de 2022, o site The Verge mencionou um novo tipo de óculos de realidade aumentada que o Google teria desenvolvido. Chamado de Projeto Iris, esses óculos de AR estavam previstos para serem lançados em 2024. No entanto, segundo um artigo do Business Insider, o Projeto Iris também foi abandonado antes mesmo de ser oficializado.
Google adota uma nova estratégia
Especificamente, o Google estaria desenvolvendo um sistema operacional chamado Android XR para capacetes AR/VR, bem como outra plataforma chamada “micro XR” para óculos mais compactos. Em todo caso, o Google deseja aplicar na AR/VR a estratégia que o tornou um importante player no mercado de smartphones. Um dos parceiros desse projeto é a Samsung, líder mundial em smartphones. Durante sua conferência Unpacked em fevereiro, a Samsung mencionou seus projetos em realidade aumentada e realidade virtual e até convidou Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, e Hiroshi Lockheimer, vice-presidente sênior responsável pelos ecossistemas do Google, a subirem ao palco.
O futuro produto AR/VR da Samsung está sendo desenvolvido em parceria com essas duas empresas. Embora o gigante coreano não tenha sido específico em seu anúncio, podemos supor que seu futuro capacete utilizará os softwares do Google, assim como os processadores da Qualcomm (assim como seus smartphones Galaxy). Atualmente, vale lembrar que a realidade aumentada já está presente no Android. O sistema operacional para smartphones possui uma tecnologia chamada ArCore que permite a produção de efeitos imersivos usando a câmera e a tela dos smartphones. Atualmente, essa tecnologia está disponível em mais de um bilhão de dispositivos.