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A história da Electronic Entertainment Exposition (E3)
A E3 é o evento mais aguardado pelos fãs de videogames em todo o mundo. A feira reúne, durante vários dias e noites, os mais importantes editores da indústria em várias conferências para anunciar os seus futuros títulos. A E3 foi criada em 1995, em meio ao crescimento e mudanças extremamente rápidas da indústria de videogames. O PlayStation, Saturn e Nintendo se despediram de suas antigas versões e o PC preparava a chegada do Windows 95, prometendo jogos de nova geração graças ao DirectX.
Com o objetivo de regulamentar os jogos de vídeo, nomeadamente por categorias de idade, a Associação dos Editores de Jogos (ESA) foi criada para dar legitimidade aos editores. E, para complementar essa iniciativa, foi criada a E3, que hoje em dia é um grande sucesso. A feira é famosa por moldar o mercado, estabelecer práticas e esculpir a tradição dos jogos modernos.
O declínio da E3
Apesar do sucesso, a E3 começou a decair com o passar dos anos. A democratização da internet fez com que as pessoas preferissem ficar em casa e acompanhar o evento pela televisão, internet e pelos jornalistas que cobriam o evento. Além disso, muitos começaram a reclamar dos preços exorbitantes que os expositores pagavam para locar um espaço na feira, tornando-se um ponto de encontro apenas para editores e imprensa.
Em 2007, a E3 tentou mudar sua fórmula mudando o local da feira para Santa Mônica, mas não deu certo. Em 2008, ao retornar a Los Angeles, a E3 atingiu seu menor recorde de participantes: passamos de 70.000 pessoas para apenas 5.000. O advento do Twitch e do YouTube empurrou ainda mais a conferência para o túmulo.
Em 2020, a E3 sofreu um grande golpe com a pandemia do COVID-19 e não pode abrir suas portas, sendo cancelada pela primeira vez na história e não tendo previsão para retornar. Em seu lugar surgiu o Summer Game Fest, uma feira totalmente remota e mais adequada às práticas modernas.