Por que o Paquistão está protegendo as criptomoedas da lista cinza do GAFI?

GAFI nega exigência de proibição indiscriminada de criptomoedas no Paquistão

A Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI) esclareceu que não exige que os países proíbam indiscriminadamente ativos virtuais e provedores de serviços de ativos virtuais. O esclarecimento foi feito após o ministro das Finanças do Paquistão afirmar que o GAFI havia estabelecido tal condição para o país asiático.

O GAFI exige que os países entendam os riscos de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo que o setor de criptomoedas enfrenta e emitam licenças ou registrem trocas para supervisionar o setor da mesma forma que supervisiona outras instituições financeiras. Além disso, os provedores de serviços de ativos virtuais devem implementar medidas preventivas similares às instituições financeiras, inclusive a devida diligência do cliente, manutenção de registros e relatórios de transações suspeitas, e cumprimento da regra de viagem.

Segundo a ministra de Estado das Finanças e Receita do Paquistão, Aisha Ghaus Pasha, as criptomoedas nunca serão legalizadas no país, para manter o Paquistão fora da lista cinza do GAFI de nações sob maior monitoramento. A postura anti-cripto do país é vista como uma nova proibição em cripto pelo governo do Paquistão, apesar da adoção da criptomoeda como cobertura continuar popular.

Paquistão anuncia proibição de criptomoedas

O Comitê Permanente de Finanças do Senado do Paquistão foi informado pela Ministra de Estado das Finanças e Receita do país, Aisha Ghaus Pasha, que as criptomoedas “nunca serão legalizadas no Paquistão”. Segundo a ministra, essa medida é necessária para manter o país fora da lista cinza da Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI), o que implica em maior monitoramento do país no combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

A declaração de Pasha foi vista como uma nova proibição em cripto pelo governo do Paquistão, mesmo em meio à situação econômica volátil do país. Em janeiro de 2022, o banco central do país já havia anunciado sua intenção de banir as criptomoedas. Apesar disso, a adoção da criptomoeda como cobertura continua popular no país.

O GAFI esclareceu que não exige que os países proíbam indiscriminadamente ativos virtuais e provedores de serviços de ativos virtuais. O órgão exige que os países entendam os riscos enfrentados pelo setor de criptomoedas e implementem medidas preventivas similares às instituições financeiras, e que os provedores de serviços de ativos virtuais cumpram a regra de viagem.

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