“Revelações enigmáticas da semana: climat, électricité e environnement”

Champignons captam grande quantidade de carbono

Uma equipe internacional de pesquisadores reuniu centenas de estudos sobre o impacto dos fungos nas mudanças climáticas. Sua constatação é clara: 13 gigatoneladas de CO2 são transferidas das plantas para os fungos a cada ano. Isso faz deles uma enorme reserva de carbono, ainda mais importante do que os oceanos.

Na prática, isso ocorre no micélio, parte dos fungos onde muitas bactérias prosperam. É composto por filamentos subterrâneos geralmente de cor branca. Os cientistas estimam, portanto, que essa descoberta deve ser levada em conta nas políticas de conservação e biodiversidade.

Katie Field, pesquisadora da Universidade de Sheffield e coautora do estudo, destaca: “Os números que descobrimos são impressionantes. Quando pensamos em soluções para o clima, também devemos considerar o que podemos aproveitar que já existe”.

O mundo está cada vez mais eletrificado

Em um estudo recentemente publicado, o Banco Mundial constatou que 91% da população mundial agora tem acesso à eletricidade. Isso é um grande avanço em relação a 2010, quando apenas 84% das pessoas estavam conectadas à rede elétrica.

Agora, mais de um bilhão de pessoas têm acesso a essa fonte essencial de energia. No entanto, muitos habitantes ainda estão excluídos e um último esforço precisa ser feito.

Austrália protege a Grande Barreira de Corais

O governo australiano acabou de anunciar a gradual eliminação da pesca comercial com redes na região da Grande Barreira de Corais até meados de 2027. A ideia é proteger melhor a biodiversidade local, especialmente os dugongos, tartarugas, golfinhos e tubarões protegidos que estão ameaçados.

No local, as associações ambientalistas, que têm feito campanha contra essas práticas há anos, expressaram sua satisfação. É o caso do WWF-Austrália, que afirma ser um “momento importante globalmente para a conservação dos oceanos, gestão pesqueira e a Grande Barreira de Corais”.

O mesmo ocorre com a Australian Marine Conservation Society (AMCS), que enfatiza que a “eliminação permanente dessas redes devastadoras ajudará as populações de espécies ameaçadas a se recuperarem”.

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